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Emerson Fittipaldi da dicas de segurança.

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Bicampeão de Fórmula 1 começou a carreira no motociclismo.

Piloto organiza o Salão da Motocicleta, que começa nesta terça.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

Não é todo mundo que sabe, mas além do talento no automobilismo, o bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi também é uma autoridade quando o assunto é motocicletas. O piloto só não fez carreira no motociclismo para não desagradar a mãe. Agora, ao organizar o Salão da Motocicleta de São Paulo, Fittipaldi aproveitou para dar dicas aos motociclistas – tanto aqueles que usam a moto por lazer quanto os que “pilotam” a trabalho.

“A motocicleta é um meio de transporte espetacular. Além de ser rápido, é gostoso de pilotar”, reconhece o bicampeão. Mas, ele também lembra dos perigos da vida sobre duas rodas. “É uma arma, se você não souber usar da maneira correta você vai se machucar ou vai ferir outra pessoa”, alerta.

“Saber usar” passa por identificar qual o uso que você quer fazer da sua moto, recomenda o piloto: para o lazer ou para o trabalho. Em ambos os casos, no entanto, nada de correr na rua. “Quem quer correr, faça como eu fiz: vá para uma federação, tire uma carteirinha e vá pro autódromo, que tem muito mais emoção, muito mais adrenalina do que andar rápido na rua”, recomenda.

“Quem começa andando no autódromo, que é outra dimensão, vai diminuir a velocidade e o risco na rua. Vai haver uma compensação de emoção. A emoção do autódromo supera qualquer emoção de andar rápido na rua e tira o risco”, diz Fittipaldi. “O S do Senna na próxima volta deve estar igual, e se não estiver igual ainda tem um jeito de escapar, tem a zebra, o guard rail não está tão perto. São coisas que têm em um autódromo que na rua não têm. Na rua é o imprevisto. E é o imprevisto que vai te pegar”, alerta ele.

Para quem não pretende virar piloto, a lista de recomendações é grande, mas essencial. “Primeiro, manutenção. Calibragem de pneu, freio, tudo reguladinho. Espelho regulado, para você ver bem”, lista o piloto.

Use as mãos como pisca-pisca

Depois, o comportamento nas ruas. “Quando for sair da faixa, dar sinal, com o pisca-pisca ou com a própria mão. Não andar muito grudado no carro da frente, porque você pode de repente encontrar um buraco que no dia anterior não estava lá. É preciso manter um campo visual e uma certa distância do carro da frente. Quando você está na Marginal ou em uma estrada que tem fluxo grande de carros, sempre ficar do lado direito. Respeitar o limite de velocidade.”, recomenda.

Emerson Fittipaldi critica quem anda no chamado “corredor”, o espaço que existe entre os carros nas faixas de trânsito. “Se o guidão bater no espelho ou no carro, você vai perder a direção na hora, a motocicleta vai te jogar no chão, você vai sair rolando e se os carros estão rodando você tem uma grande chance de cair embaixo do pneu”, alerta.

Luvas e capacete

Em terceiro lugar, usar o equipamento de segurança completo. “A gente vê muito motociclista usar o capacete sem a alça amarrada – então para que pôs o capacete? É física. Na altura que está a motocicleta, se você toma um tombo, com o peso da cabeça indo em direção ao asfalto, ao concreto, ao chão duro, o impacto pode ser fatal. Por isso que tem que ter capacete e por isso que tem que ter alça”, aconselha.

E tem mais. “Obviamente, a luva. A reação instantânea quando você vai cair de motocicleta é pôr a mão na frente, já sai ralando a mão. Casaco, de couro preferencialmente. Bota para quem anda muito, protege tornozelo e calcanhar”, diz o piloto.

“São pequenos detalhes, mas que são muito importantes e que podem diminuir muito o risco de acidentes”, afirma Fittipaldi. Palavra de campeão.

21/10/08 - 07h00 - Atualizado em 21/10/08 - 09h57

Fittipaldi acelera moto mais rápida do mundo

Bicampeão de Fórmula 1 começou a carreira no motociclismo.

Vassourada da mãe fez ele desistir e partir para corridas de carro.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

Quem vê o bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi nem imagina que sua história só chegou às corridas de carros por causa de uma vassourada. Se dependesse do piloto aos 16 anos de idade, ele ficaria mesmo com o seu primeiro amor: as motos. Foi só a intervenção para lá de enérgica da mãe que o tirou do motociclismo e o iniciou na trajetória de vitórias do automobilismo. Agora, Fittipaldi revê um pouco dessa paixão na organização do primeiro Salão da Motocicleta de São Paulo, que começa nesta terça-feira (21) na capital paulista.

Fittipaldi contou ao G1 um pouco sobre como começou esse seu amor pelas motocicletas. E aproveitou para acelerar a moto mais rápida do mundo, a Suzuki Hayabusa GSX-1300R, capaz de atingir impressionantes 310 km/h (confira no vídeo acima). O piloto, no entanto, afirma que com ele, ela faz mais. “Se abaixar bem, ela vai a uns 320”, garante.

Primeiro amor

“Eu tinha 14 anos de idade, adorava motociclismo, adorava automobilismo e comecei a correr com uma moto emprestada do Adu Celso, o primeiro brasileiro a ganhar um Grande Prêmio de MotoGP na Holanda”, conta Emerson Fittipaldi sobre seu início nas pistas.

“Durante dois anos eu competi junto com o Adu. No segundo ano, quando eu já tinha 16, corri com uma motocicleta maior e minha mãe me pegou”, ri hoje o piloto. Foi o fim. “Eu estava correndo escondido. Tomei vassourada e acabou minha carreira de motociclista ali.”

A decepção foi dupla. “Fiquei triste não só por não correr mais, mas por que eu perdi a moto. Eu estudava no Mackenzie, morava na Rebouças, levava uns 15 minutos de motocicleta todo dia pra escola. Comecei a ter que ir de ônibus”, diz o bicampeão.

Salão de SP reúne máquinas de duas rodas

A partir desta terça-feira e até o domingo (26), Emerson Fittipaldi organiza o Salão da Motocicleta, que espera atrair cerca de 200 mil pessoas durante todo o evento. No Expo Center Norte, estarão reunidas algumas das principais marcas de motocicletas do mundo, além de acessórios e equipamentos.

Para ele, o destaque é para a Ducati Desmosedici GP7, a mesma usada pelo piloto Casey Stoner para ganhar o mundial de MotoGP em 2007. “Para quem gosta, como eu, de MotoGP e de velocidade, o destaque é a Ducati do Casey Stoner. Acho que vai ser a grande atração”, afirma Fittipaldi.

O evento também trará a MV Agusta F4 1000 Senna, que leva a assinatura do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, e a já mencionada Hayabusa, entre outras máquinas de duas rodas.

1º Salão da Motocicleta

Local: Expo Center Norte – Pavilhões Vermelho, Verde e Branco; Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - São Paulo/SP

Datas e horários: Terça-feira (21): imprensa e ingressos VIP; quarta (22), quinta (23) e sexta (24): 13h às 21h; sábado (25): 10h às 21h; domingo (26): 10 às 20h.

Ingressos: Na internet (www.salaodamotocicleta.com.br) e na bilheteria até sexta (24): R$ 20 (adulto) e R$ 13,50 (crianças até 12 anos); na bilheteria dias 25 e 26: R$ 25 (adulto) e R$ 15 (crianças até 12 anos) nos pontos de venda Suzuki: R$ 15 (adulto) e R$ 10 (crianças até 12 anos); entrada franca para idosos com mais de 65 anos, crianças menos de 5 anos e pensionistas.

http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL806225-9658,00-EMERSON+FITTIPALDI+DA+DICAS+PARA+ANDAR+DE+MOTO+COM+SEGURANCA.html

25/05/2009

 
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